Com fim do vôlei em Taubaté, Fundação, desacreditada, procura cidades e parceiros para o projeto
O vôlei com conhecimento e independência jornalística
Taubaté morreu.
O vôlei na cidade não volta mais. Não com a atual gestão, que acodou e sinalizou com a fim do projeto após constatar dívidas impagáveis, irregularidades nos contratos da Funvic e consequentemente o saldo devedor da fundação.
Sem saída, a Funvic, desde que foi comunicada, foi ao mercado atrás de cidades e parceiros que pudessem abraçar o projeto.
A tarefa é delicada.
Difícil convencer patrocinadores e prefeituras depois de tantas falcatruas envolvendo alguns dos principais jogadores do Brasil.
A Funvic, conforme o blog antecipou, possui confissão de dívida com praticamente todo elenco da última temporada, condição exigida para que os atletas assinassem o fair play financeiro.
Ainda assim há quem tenha receio de que o documento não seja cumprido.
Faz sentido.
O prazo para a Funvic pagar a taxa de inscrição, cerca de R$ 20 mil, e jogar a Superliga, dona do cnpj pode escolher qualquer cidade do estado de São Paulo, termina hoje.
A CBV, Confederação Brasileira de Vôlei, segundo o blog apurou, não irá ceder e dar tempo aos diretores da Funvic.
Mas todo cuidado é pouco quando o assunto é CBV.
O mais inacreditável é que os jogadores continuam acreditando nas promessas, descartando propostas e treinando. Sem receber.